Chego, ao final desse processo, com a
sensação de dever cumprido, cansada, com pés e coração doendo...
Educar, realmente, não é uma tarefa
fácil! Concluo que a Universidade não diz tudo, não faz tudo; ela cumpri,
apenas, a parte mais leve: teorizar; deixando de lado, a quem interessar o
dever de adequar a prática à teoria. A Universidade deveria oferecer
disciplinas sobre o amor, o afeto, a solidariedade; não existe quem ensine ao
professor em formação ser um EDUCA-DOR.
Elaborar e executar esse PROJETO DE
INTERVENÇÃO fez- me pensar como Dih, uma colega de turma e da vida:
- Fui eu mesma quem fiz isso? É...
foi!
Surgiram muitos obstáculos,
deixando-me, muitas vezes, passiva, atrasando a execução da intervenção; no
entanto, quando iniciei as atividades, tive gás, força e fé.
Diante de tudo, a parte mais difícil
e complicada foi conter as lágrimas na hora de dizer “adeus”. Ver os olhos
daquelas crianças brilhando e chorando junto aos meus... Foi duro ter de deixar
aquele espaço, sem saber quando a vida irá nos unir novamente.
Saio com a certeza de que poderia ter
sido melhor, poderia ter me doado mais (eu e essa mania de autocobrança); fui
humilde e fiz o possível para: despertar nessas crianças o prazer pela leitura.
A sementinha foi plantada!
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